biologia 11

20070607

Junta propõe central para transformar lixo em energia


A Junta de Freguesia de Fafe enviou ao Governo e à Câmara Municipal uma proposta para a criação no concelho de uma central de biomassa, que funcionaria aproveitando os resíduos sólidos e urbanos do Vale do Ave. Com a inevitabilidade da construção do aterro sanitário consagrado num acordo estabelecido no âmbito da AMAVE (Associação de Municípios do Vale do Ave) na zona limítrofe das freguesias de Armil e Cepães, a Junta lançou o repto. "Entendemos que, onde há um aterro, há um pomo de poluição atmosférica e essa ideia é para defender o ambiente das partículas que são libertadas das queimas de resíduos e, também, da libertação de cheiros nauseabundos", explanou José Mário Silva. O presidente da Junta de Freguesia entende que "entre uma coisa e outra, é preferível ter o aproveitamento do lixo em energia eléctrica", e daí defender a instalação no concelho de uma central de biomassa."Julgo que é mais perigoso não fazer nada do que tentar reduzir o impacto ambiental que as lixeiras provocam. Com a queima numa central de biomassa, os filtros de manga conseguem reduzir ao mínimo o impacto ambiental". Quanto à localização, o autarca pensa que o local onde está previsto instalar o aterro não será o melhor para a central. "Poderá não ser em Armil, porque julgo que deverá ser colocada num local ermo que não atinja as populações", e adiantou ainda que Fafe poderá aproveitar a instalação de uma estrutura daquele tipo para "ser uma referência na rota das energias renováveis, porque já cá existe um parque eólico, poderá transformar-se a central eléctrica de Santa Rita numa mini-hídrica, e abundam no concelho painéis solares. "Com este tipo de equipamentos, José Mário Silva sonha que Fafe se possa tornar um local de passagem obrigatório para um "tipo de turismo estudantil, de ciência, que poderá ser uma mais-valia para o concelho". O autarca pensa que, assim, "diminuirá a dependência energética do exterior, aproveitando a central para produzir biogás". Ainda na vertente económica, José Mário Silva vê o projecto como uma forma de poupar dinheiro, uma vez que a Câmara ia poupar ao não ter necessidade de transportar o lixo para o aterro de Boticas, como acontece actualmente. A ideia que o presidente da Junta considera "exequível" e reveladora de "coragem" foi bem recebida pela oposição. O social-democrata Luís Silva, que tem assento na Assembleia de Freguesia, considera "uma acção positiva".

Energia renovável

A energia renovável é aquela que é obtida de fontes naturais capazes de se regenerar, e portanto virtualmente inesgotáveis, como por exemplo:

O Sol: energia solar
O vento:
energia eólica
Os rios e correntes de água doce:
energia hidráulica
Os mares e oceanos:
energia mareomotriz
A matéria orgânica:
biomassa
O calor da
Terra: energia geotérmica

As energias renováveis são consideradas como "energias alternativas" ao modelo energético tradicional, tanto pela sua disponibilidade (presente e futura) garantida (diferente dos combustíveis fósseis que precisam de milhares de anos para a sua formação) como pelo seu menor impacto ambiental; ainda que em alguns casos este possa ser muito grande, como o causado pela Barragem das Três Gargantas, recentemente finalizada na China e que provocou o deslocamento de milhões de pessoas e a inundação de muitos quilómetros quadrados de terras.

Tipos de aquíferos

Aquífero livre ou freático – é um extrato permeável, parcialmente saturado de água, cuja base é uma camada impermeável ou semipermeável. O topo é limitado pela própria superfície livre da água também chamado de superfície freática, sobre pressão atmosférica. Ele tende a ter um perfil mais ou menos semelhante ao perfil da superfície do terreno. O lençol freático está geralmente perto da superfície, em vales de rios e a maiores profundidades em altos topográficos.
Aqüífero confinado ou artesiano – é um aquífero completamente saturado de águas, cujo limite superior (tecto) e inferior (piso) são extratos impermeáveis. A água desse aquífero chama –se artesiana ou confinada e sua pressão é, geralmente, mais alta que a pressão atmosférica. Por isso quando se perfura o aqüífero, a água sobe para um nível bem superior, podendo até jorrar. O poço do município de Ibiporã, norte do Estado do Paraná, projetado e perfurado pela SUDERHSA em parceria com a Prefeitura Municipal/Sistema Autônomo é um exemplo, o qual a água jorra a metros com vazão de surgência de 750 m3/h. Nesse aquífero a contaminação quando ocorre, é muito mais lenta e os custos para recuperação podem ser proibitivos.
A fonte de recarga natural para a maioria dos aquíferos é a precipitação, onde a infiltração ocorre nas regiões denominadas de áreas de recarga. Além da precipitação superficial, outros factores são considerados, como: constituição geológica e natureza das camadas, declividades das camadas e área da secção de contribuição (extensão).

Águas Subterrâneas

Aproximadamente 3/4 da superfície da Terra é coberta por água. A água é uma substância essencial para manutenção dos seres vivos, a água é reconhecida pela ciência como o ambiente em que surgiu a própria vida. Por esse motivo, sua ocorrência é considerada uma das condições básicas para admissão da existência de vida, como a conhecemos em outros planetas.
A existência da água nos estados sólido, líquido e gasoso na Terra, envolve o gigantesco fenômeno denominado Ciclo Hidrológico, a contínua circulação entre os oceanos, a atmosfera e os continentes, responsáveis pela renovação da água doce, há pelo menos 3,8 bilhões de anos. Entretanto, 97,6% da água do planeta é constituída pelos oceanos, mares e lagos de água salgada. A água doce, representada pelos 2,4% restante, tem sua maior parte situada nas calotas polares e geleiras (1,9%), inacessível aos homens pelos meios tecnológicos atuais. Da parcela restante (0,5%), mais de 95% é constituída pelas águas subterrâneas.
A água também é um veículo para os mais diversos tipos de doenças, quando poluída ou contaminada. Estudo recente do BNDES sobre saneamento no Brasil indicou que 51% da população urbana (aproximadamente 63 milhões de pessoas) não é atendida por rede de água dos sistemas de abastecimento e que cerca de 45% das águas tratadas distribuídas são desperdiçadas. A pesquisa constatou ainda a alarmante realidade de que 90% dos esgotos são lançados in natura nos solos e rios, sem qualquer tratamento. Mundialmente, os números são ainda mais assustadores. Estima-se que 1,2 bilhão de pessoas no mundo carecem de água potável e que 1,9 bilhão não dispõe de adequados serviços de saneamento. A falta de água potável e de saneamento básico provoca a morte de cerca de 4 milhões de crianças anualmente, vitimadas por doenças de veiculação hídrica como a cólera, a diarréia, etc.
Devido à degradação de sua qualidade, que acentuou a partir da II Guerra Mundial, a água doce líquida que circula em muitas regiões do mundo já perdeu sua característica especial de recurso renovável, em particular nos países ditos do Terceiro Mundo, na medida em que os efluentes e/ou os resíduos domésticos e industriais são dispostos no ambiente sem tratamento ou de forma inadequada.
Além dos desequilíbrios da oferta de água às populações, a questão da disponibilidade e dos conflitos pelo seu uso também apresentam seus aspectos preocupantes. Assim é que alguns países apresentam escassez hídrica absoluta, tais como Kuwwait, Egito, Arábia Saudita, Barbados, Singapura e Cabo Verde; outros como Burundi, Argélia e Bélgica padecem de seca crônica; em regiões como o semi-árido nordestino há o alerta de escassez e em vários locais afloram conflitos decorrentes de desequilíbrios entre demanda e disponibilidade, tais como Madrid e Lisboa pelo Rio Tejo, Síria e Israel pelo Rio Golã, Síria e Turquia, pelo Rio Eufrates, Iraque e Turquia pelo Rio Eufrates, Tailândia e Laos pelo Rio Menkong, Barcelona e Alicante pelo Rio Ebro, entre outros.
Diante desse cenário turbulento, a água subterrânea vem assumindo uma importância cada vez mais relevante como fonte de abastecimento devido a uma série de fatores que restringem a utilização das águas superficiais, bem como ao crescente aumento dos custos da sua captação, adução e tratamento, a água subterrânea está sendo reconhecida como alternativa viavél aos usuários e tem apresentado uso crescente nos últimos anos, obtidas através de poços bem locados e construídos. Além dos problemas e facilidade de contaminação inerentes às águas superficiais, o maior interesse pelo uso da água subterrânea vem sendo despertado, pela maior oferta deste recurso e em decorrência do desenvolvimento tecnológico, o que promoveu uma melhoria na produtividade dos poços e um aumento de sua vida útil.

Relatório de actividades de Geologia

Actividade 1 - Minerais e as suas propriedades

1.
1.1 Que mineral está representado?
R: Quartzo.

1.2 Como o classifica quanto à cor? Fundamente a sua resposta.
R: Alocromático porque apresenta cores variadas.

2.
2.1Sendo o mesmo mineral, explique a diferença no aspecto.
R: Devido às diferenças no ambiente de formação, o mineral que tem formas bem definidas teve espaço de formação (entre outros) e o outro mineral não.

3.
3.1 Que mineral está representado?
R: Pirite.

3.2 Como o classifica quanto à cor? Fundamente a sua resposta.
R: Mineral ideocromático, apresenta cor constante.

3.3 Como o classifica quanto ao brilho? Fundamenta a resposta
R: È metálico. É intenso e semelhante ao observado nos metais polidos e observa-se em minerais opacos.

4.
4.1 Determine a dureza dos minerais representados.
R: A calcite tem dureza 3, e o quartzo tem dureza 7.

4.2 Descreve o procedimento seguido.
R: Para definir a dureza dos dois minerais utilizamos uma escala de Mohs e riscamos os minerais com outros minerais de diferentes durezas. Sendo que não é necessário porque os dois minerais fazem parte da escala de Mohs.

5.
5.1 Os minerais representados apresentam a mesma composição química (CaCO3), mas são diferentes. Explique esta ocorrência.
R: São minerais polimórficos, apesar de terem a mesma composição química tem redes cristalinas diferentes, como o diamante e a grafite.


Actividade 2 – Rochas sedimentares

1.
1.1 Identifique e classifique as rochas sedimentares representadas tendo em conta a origem de fracção predominante.
R: A – Brecha (rocha sedimentar detrítica)
B – Estalactite (rocha quimiogénica)
C – Antracito (rocha biogénica)
D – Argilito (rocha sedimentar detrítica)
E – Areias Basálticas (rocha sedimentar detrítica)
F – Halite (rocha quimiogénica salina)
G – Travertino (rocha quimiogénica)
H – Calcário qonquifero (rocha biogénica)

2.
2.1 Que carvões estão representados?
R: A – Carvão betuminoso ou Hulha
B – Antracito
C – Turfa
D – Lignite

2.2 Ordene-os por teores crescentes de carbono.
R: C/D/A/B


Actividade 3 – Fósseis

1.
1.1 - Identifique o processo de fossilização sofrido pelas estruturas ou por organismos representados.
R: A – Moldagem externa
B – Moldagem externa (trilobite)
C – Mineralização (madeira fossilizada)
D – Moldagem externa (anortite)
E – mineralização (dente de tubarão)
F – Moldagem interna (Turriello)
G – Impressao (fóssil planta)


Actividade 4 – Rochas magmáticas

1.
1.1 Que minerais se observam a vista desarmada?
R: Olivinas, plagiocláses cálcicas, anfíbolas e piroxenas.

1.2Procure explicar as diferenças na textura destes basaltos.
R: São ambos de textura agranular, pois tiveram um rápido arrefecimento à superfície, contudo A teve mais tempo para a formação de cristais enquanto que B supõe-se ter tido menos tempo porque os minerais não estão tão visíveis.

2.
2.1 Que minerais se observam à vista desarmada?
R: Feldspato e quartzo.

2.2Quais as diferenças essenciais entre estes dois granitos?
R: A, é um granito leucocrata porque é constituído por minerais félsicos (sílica + feldspatos que são minerais de tons claros), é uma rocha ácida. Em A predomina a moscovite.
B, é um granito mesocrata porque é constituído por minerais máficos (ferro + magnésio que são minerais com tons mais escuros), é uma rocha intermédia. Em B predomina a biotite.

3.
3.1 Identifique as rochas apresentadas.
A – granito
B – basalto

3.2 Observe as suas lâminas delgadas ao microscópio petrográfico com a ajuda do programa Rochas e Minerais de Portugal ao microscópio.

3.3 Indique as principais diferenças entre estas duas rochas.
R: À diferença na textura, a rocha A é granular pois vê-se perfeitamente os minerais de grandes dimensões e ao microscópio, petrografica. A rocha B tem textura granular pois não se observa com muita facilidade minerais.


Actividade 5 – Minerais das rochas magmáticas

1.
1.1 Identifique os minerais representados muito frequentemente nos quartzos.
A- Feldspato potássico
B- Quartzo
C- Moscovite
D- Biotite

1.2 Identifique os minerais máficos e félsicos.
R: Minerais máficos: biotite, micas.
Minerais félsicos: quartzo, feldspato potássico, moscovite.


Actividade 6 – Cartas geológicas

1.
1.1 Consulte a carta geológica (1:100000) e descreva a distribuição dos três principais tipos de rochas pelo território continental.
R: Rochas sedimentares: Norte
Rochas magmáticas: centro e sul
Rochas metamórficas: Évora, Beja, Bragança e Norte.

1.1 Consulte a carta geológica (1:500000) e caracteriza do ponto de vista geológico, a região de Fafe.
R: Consultando outra carta geológica disponibilizada, do ponto de vista geológico, a região de Fafe possui granitos morzoniticos porfiróides e granitos biotiticos porfiróides.