biologia 11

20070206

Espécies invasoras em Portugal (espanta-lobos)


Espécie: Ailanthus altissima (Miller) Swingle
Género: Ailanthus
Familia: Simaroubaceae
Ordem: Sapindales
Classe: Magnoliopsida
Divisão:Magnoliophyta
Reino: Plantae

Como reconhecer: Árvore de grandes folhas caducas, de cheiro fétido quando cortado.

Origem: Ásia temperada - China
Motivos para introdução em Portugal: Introdução para fins ornamentais, em espaços urbanos e margens das estradas.

Características que facilitam a invasão: Espécie pioneira de crescimento muito rápido, dependente da luz, que forma matos cerrados extensos. Rebenta vigorosamente de raiz, formando extensos estolhos radiculares, ocupando o espaço da vegetação nativa. As plântulas e rebentos podem persisitir no subcaberto durante muito tempo á espera de um abertura e crescem então rapidamente (até 3 cm/dia) dentro da canópia. Produz uma elevada quantidade de sementes (cerca de 350 00/ano) que podem viajar até grandes distâncias (sâmaras dispersas pelo vento) e germinam se tiverem humidade.

Ambientes preferenciais de invasão: Estabelece-se muito facilmente em áreas perturbadas, tais como margens de estradas, caminhos de ferro, junto a vedações, áreas agrícolas abandonadas e espaços urbanos (passeios, parques de estacionamentos, jardins...). Em áreas naturais pode estabelecer-se quando ocorrem perturbações. Desenvolve-se em todos os tipos de solos preferindo os leves e profundos. Cresce facilmente em solos pobres, em condições ambientais de stresse e desenvolve-se melhor em locais de muito sol. As taxas de germinação são elevadas, desde que haja humidade no solo. Adapta-se facilmente a solos argilosos e outros solos com baixo conteúdo em nutrientes e oxigénio.

20070204

Espécies invasoras em Portugal (jacinto-de-água)

Espécie - Eichhornia crassipes
Género - Eichhornia
Familia - Pontederiaceae
Ordem - Commelinales
Classe - Liliopsida
Divisão - Magnoliophyta
Reino - Plantae
Como reconhecer: Erva aquática, de folhas intumescidas e flores azuis/violetas muito vistosas.
Origem: América do Sul, na bacia Amazónica

Motivos para introdução em Portugal: Introdução para fins ornamentais

Distribuição em Portugal: Douro Litoral, Estremadura, ribatejo, Alto Alentejo, Beira Litoral

Porque é considerada uma espécie invasora: Reproduz-se facilmente tanto por semente como por rizomas ou pequenos fragmentos. Tem crescimento extremamente rápido, formando "tapetes" que podem cobrir totalmente a superfície da água. Pode sobreviver em terra se houver muita água disponível. O seu crescimento reduz a biodiversidade, a luz disponível e o fluxo de água, alterando o ecossistem aquático. Acaba também por diminuir o aproveitamento recreativo das zonas onde prolifera. É considerada uma das piores espécies invasoras em todo o mundo.

Ambientes preferenciais de invasão: Canais de irrigação, lagoachos, lagoas e regolfos de barragens. Não suporta água salobra e a salinidade limita a sua distribuição. Favorecido por águas ricas e nutritivas, principalmente em azoto, fósforo e potássio. Pode suportar flutuações drásticas no nível de água, acidez e níveis baoxos de nutrientes.